quinta-feira, 26 de junho de 2014

Empregados são demitidos por se recusarem a rezar e dizer 'eu te amo'

A capacidade do Homem de me surpreender é tão imensa que, as vezes, sinto que esse mundo deveria acabar logo. Agora, me diga que diabo é isso? Como pode uma empresa obrigar os outros a tamanha insanidade?

Imagem (meramente) ilustrativa:
Um bom clima no trabalho é importante para a produtividade da equipe. Mas, uma empresa de Long Island (Nova York, EUA) que tentou “forçar a barra” para que os funcionários se dessem bem está sendo processada.

Isso porque a diretoria da empresa familiar, Cost Containment Group, demitiu vários funcionários que se recusaram a rezar e agradecer a Deus pelos seus empregos e ainda a dizer “eu te amo” aos chefes e colegas de trabalho. 

As ações eram diárias e faziam parte de um método criado pela tia do dono da empresa, de acordo com a agência de notícias Reuters. Chamado “Onionhead”, ou cabeça de cebola, na tradução livre, a metodologia corporativa tem a intenção de reunir e agregar os funcionários como as camadas da cebola. 



Segundo o órgão que defende os direitos trabalhistas, a prática da empresa violava os direitos civis e religiosos dos funcionários. 

Fachada da empresa, onde o funcionário é obrigado a rezar e dizer "eu te amo" aos colegas

Em um dos casos relatados na denúncia, uma gerente de projeto de TI contara que fora punida por ser católica e não querer participar das atividades espíritas impostas pela empresa. Após a reclamação, a mulher foi transferida de setor e uma enorme estátua de Buda foi colocada em seu antigo escritório. A gerente questionou o rebaixamento de cargo e foi demitida. 

Os advogados dos funcionários demitidos pedem uma indenização com juros pelos danos psicológicos e materiais causados aos empregados demitidos e uma liminar que proíba o método. 

Fonte O Globo

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